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quinta-feira, 17 de junho de 2010

WIRED 07.10

Mais uma vez a Wired não decepciona, e para promover a matéria principal dessa edição sobre os jogos de realidade aumentada conhecidos como “Location Based Games”, a revista elaborou um jogo chamado Enigma onde os participantes devem decifrar um (adivinha) enigma seguindo pistas na revista e também no Twitter. O vencedor levará como prêmio um IPAD. Genial!

Falando nisso, a principal reportagem chama-se “THE GREAT CHECK-IN BATTLE” e narra o desenvolvimento dos dois mais populares jogos baseados em localização, o FOURSQUARE e o GOWALLA. Os dois são os primeiros de uma geração que segundo John Woodward na edição de maio da ADMAD, irão remodelar todo o conceito de mídia interativa como o conhecemos. Isso porque eles utilizam uma maneira bastante engajadora diferentes tipos de tecnologia de comunicação pessoal: telefone celular, social, jogo e localização.

O FOURSQUARE permite que os usuários façam o check-in nos lugares aonde chegam detectando outros usuários que por ventura já estavam “checados”. A pessoa com o maior número de check-ins pode se tornar o “rei” daquele lugar. O usuário também ganha pontos de outras maneiras, por exemplo quando faz seu check-in com outras pessoas do sexo oposto. O GOWALLA não é tão competitivo, permitindo que os usuários que fazem o check-in coletar “selos” e também passá-los adiante, deixando-os em diferentes locais e marcando a localização para outros usuários. Apesar de ainda possuírem um pequeno número de participantes e representarem apenas o primeiro passo na utilização dessas ferramentas digitais, companhia como Google, já demonstraram sério interesse com ofertas de compra de até 100 milhões de dólares – recusados pelo FOURSQUARE. O futuro da tecnologia móvel é algo bastante excitante!

A edição traz também outras matérias que na minha opinião infelizmente não conseguem manter o mesmo nível da anteriormente citada. Uma delas chamada “THE SCIENCE OF ADAPTING” de Dan Ariely explica como pessoas que sofreram acidentes graves possuem uma maior resistência a dor do que pessoas que nunca experimentaram tais ferimentos. A conclusão do experimento diz que uma experiência positiva é mais bem vivenciada sofrendo interrupções, assim será mais difícil para nosso cérebro adaptar-se e cada vez questionar-nos aquela experiência voltaremos a sentir as mesmas sensações agradáveis. Pelo mesmo motivo, uma experiência negativa (como uma tarefa desagradável, por exemplo) é melhor vivida sem interrupções, pois assim logo nos adaptamos e ela se torna aparentemente menos chata.

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