A edição de maio da Admap traz como tema o conceito criado por Surowiecki no livro ‘The wisdom of crowds’, o chamado ‘collaborative marketing’, que diz que até mesmo as melhores empresas não tem mais condições de criar valor por conta própria e precisam buscar ajuda de fora. De acordo com o autor da matéria Mark Earls, não é a toa que atualmente a ciência e a tecnologia têm enfatizado tanto a nossa natureza social e nosso profundo desejo de colaborar. Earls divide o marketing colaborativo em quatro sub-disciplinas: collaborative communications, co-creation, collaboration with other brands and organizations, crowdsourcing.
A edição traz também alguns artigos muito interessantes como o de John Woodward comentando sobre o futuro do planejamento, onde argumenta que as mídias digitais e o ‘behavioural targeting’ sofrerão um salto evolutivo com a ampla adoção do GPS nos celulares, além do crescente foco na neurosciência para o estudo do público-alvo.
Outro artigo de destaque é o de Lês Binet e Sarah Carter onde explicam sobre a irracionalidade por trás das escolhas que fazemos no momento da compra e a importância de uma personalidade muito bem definida da marca, que crie associações na mente das pessoas e construa uma relação de afinidade entre elas.
O terceiro texto que na minha opinião é um dos mais importantes é o artigo ‘Question everything’ de Molly Flatt sobre social medias e word-of-mouth ,onde ela busca quebrar algumas falsas idéias bastante recorrentes sobre o assunto. Ela argumenta que, primeiro, o boca-a-boca não distingue off-line de on-line. As pessoas conversam sobre o que as afeta emocionalmente e não sobre o que lhes é apresentado na Internet. Segundo, a maior parte dos usuários de social medias pertence ao grupo etário entre 35 e 49 anos. Terceiro, preste atenção na imagem que sua marca pode ter online. Um grande número de seguidores no Twitter ou Facebook pode indicar somente que você é mais um “chato eletrônico” do que um “influenciador digital”.
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